Artes plasticas naif sinval medeiros

Retratando são paulo

quarta-feira, 10 de julho de 2013

o vagabundo iluminado sinval medeiros na cidade de são paulo biografia terceira parte

O CHAMADO
        Biografia escrita por Marcos tavolieri milito pagliara  
  
                                 Pois bem, eu estava como sempre no vale do anhangabau uma noite terrivel de frio e quando olhei havia duas arvores e entre elas uma pessoa estava escrevendo com um pincel,depois eu fui ver e estava escrito simplemente.Eu jar eu quero morrer.mas então eu dei uma olhada nele ele era um Doutor de terno e paleto. olhei para minha situaçao e fiquei revoltado pois vi que aquele homem não estava  deprimido, mas so distraido com a vida que ele não sabia enxergar.Então eu disse pra ele e muito facil se você quer morrer mesmo vou te dar um conselho sobre no viaduto e pula como fazem as pessoas aqui neste vale maldito que eu chomo o resgate para você.Então naquele momento algo aconteceu na mente e no espirito daquele homem.Ele me chamou de iluminado mas eu não entendi. Ele subiu no viaduto e deceu e se aproximou de mim me agradeceu por mudar sua mente de morte e me deu o seu paleto.
.Eu estava sentado em cima da pedra que serviu de travesseiro aquele homem extraordinario e o ouvia atentamente.Nada mais importava.sabia,como uma vaga sensaçao,que aqueles momento iriam transformar toda a minha vida.Uma noite gelada eu estava sozinho no vale quando vi uma pessoa triste e solitarias. Me aproximei pois estava com muito frio e falei. (Boa noite grande) e ele me falou simplemente (boa) com ma vontade como se soubesse que eu iria pedir alguma coisa, e de fato foi o que eu fiz, a noite esta gelada e eu queria beber alguma coisa quente pra me-proteger do frio e da doença.então ele me disse que se tivesse algum me daria mas que tinha sido roubado e não tinha nem como volta para casa.então eu percebi que ele não estava com ma vontade, mas amargurado por saber que não ia poder me ajudar.então eu falei ( não se preocupe, sua salvaçao chegou.vou te ajudar a voltar para sua casa.(fui ate um lugar que eu conhecia e arranjei o dinheiro emprestado e voltei e dei a ele.ele ficou supreso, não entendi.....você me pediu ajuda e agora você e que esta me ajudando.e depois disso nos vimos outras vezes e nos tornamos amigos.
Era supreendente como a vida daquele homem era repleta de açoes de desapego e despreendimento..quanto menos parece que a pessoa tinha mais parece que podia dar.
Agora estou entendendo seus traços,-falei emocionado-eles são a expressão de sua vida.Voce esta me falando de seus quadros atraves de suas historia.
Voce esta começando a perceber que a vida de um artista expressa as percepçoes que ele tem do mundo,e para mim estas historias da rua com seus predios eterno e imutaveis servindo de paissagem para nossos pequenos dramas da vida e que representam em meu espiritoe a mensagem de que tudo esta bem e de que tudo sempre esteve bem. Uma noite muito dificil no centro e por isso mesmo eu e mais dois parceiro das ruas resolvemos subir para o bairro do pacaembu para dormi mais sossegados.compramos umas bedida para aquecer o espirito e espantar para longe a tristeza de nossas vidas e la ficamos abençoado em um gramado sobre uns papelão.um carro subiu a guia e avançou pelo o gramado.saiu de dentro dele um bacana e nos disse sem um pingo de medo,
vocês são moradores de rua ou bandido,então eu falei, senhor,nos somos morador de rua porque não temos onde ficar e nossa vida e nas ruas pois não ha como ser diferente, foi então que ele nos olhou e depois de uma pausa pensada falou,este carro e para voces dividi ai, e jogou a chave no banco do carro e tambem o documento,assinando um documento branco na nossa frente dizendo que era so um.e nos escrever o nome na linha de baixo que o carro estaria transferido e pronto e foi embora a pe desaparecendo do outro lado do gramado,o que aconteceu,pela manha eu entrequei o carro para a policia porque eu não tinha os meu documento e mesmo porque não tinha o que fazer com o bendito carro,-Exclamei,mas como você foi capaz de recusar este presente.olhe a sua volta... ele emendou mostrando a paisagem ao nosso redor-tudo e um presente.a vida nos trouxe ate aqui e ela um dia tambem vai nos tirar daqui.mas o essencial... o essencial e que quando descobrimos. que somos essa vida,não nos preocupamos mais com o ticket de entrada ou de saida e o mundo não sera mais o nosso lar e tudo que ele nos der serão coisas que dara a qualquer outro em nosso lugar,se de coração confiamos na vida,-continuou-quando chegar o momento da saida,so podemoremos agradecer-la pela viagem e pela acolhida, por tudo que ela nos deu e nos ensinou.viemos observar,aprender,crescer,amar e voltar para casa.não e isso que nos ensinam os antigos.desapego, meu garoto.esta e a chave,desapego e msnte serena tornam puro o nosso coração.aceitamos entrar não,olhou-me por cima dos olhos enquanto arrumava suas coisas,por que naõ aceitamos sair, a vida põe e dispõe,na verdade, ela sempre nos da. de um modo ou de outro,e se estivermos disposto a receber, a aceitar, ela nos dara algo sempre melhor.mas se quisemos para nos,ela irar nos tirar,e a maneira de caminhamos descalços neste mundo.quer um peixinho ai falou,estendendo-me um pedaço daquele peixinho enverdeado.
eu olhava para aquele maravilhoso vagabundo, feliz por ele simplesmente esta ali conversando comigo.Desculpa-me disse encabulado-sem querer ofender.... acho que se eu comer esse peixe vou passar mal.coisas estragadas podem nos fazer mal se acreditamos que existe o mal.se a doença não e reconhecida, ela não pode existir. não existe a doença, ha apenas o doente.Eu acreditava em tudo que me dizia. suas palavras falavam ao meu coração. fiquei tentado a aceitar o peixe so para provar que ele estava certo.Mas antes que eu provasse o alimento ele interveio com um ar divertido como se estivesse -me testando.Mas voc~e tem razão,-O andarilho interrompeu minhas divagaçoes pondo fim ao meu dilema,-Por hora e melhor não comer este peixe.isto e iquaria para velhos abustre em alto mar.-sorriu para mim com seu sorriso enigmatico,-Engoli em seco apertando os labios,lutando para dominar a emoção.E sem que eu pudesse interromper,aquele homem da tela misteriosa suspirou tomando folego e de uma so bocada continuo,
E foi então que chegou meu dia. hora minuto e segundo.um belo dia, uma grande festa foi organizada no vale do anhahgabau, precisamente no inicio do mês de outrubro do ano da graça de dois mil e seis.A festa acontecia e eu sossegado admirava o movimento no meio daquele povo a musica alta, os palcos montados ate que a festa foi acabando, como tantas que eu ja havia presenciado.e que fui me trocar e procura uns papelão para me acomodar.então sentei em um banco da praça e uma vontade de simplemente ficar ali em silencio.Foi quando olhei para aquelas tres palmeiras na minha frente.terze anos e três meses eu calculei que estava rodeado pela historia daquele lugar.Me sentir acolhido e um sono bom me dominou.deitei naquela grama como um farao descansando dentro de uma pirãmide e um tempo depois,no meio da noite que eu não sei calcular,uma voz misteriosa e muito poderosa me acordou e me ordenou.
LEVANTA DAI E VAMOS TRABALHAR E PINTAR A PRAÇA,
Eu meio adormecido respondi me deixa em paz.nesse momento senti um silencio total,A voz outra vez, LEVANTA DAI VAMOS TRABALHAR E PINTAR A PRAÇA
e mais uma vez eu respondi, porque você esta me perturbando..... outro silencio. e logo depois a voz
LEVANTA VAI PINTAR A PRAÇA, ai eu acordei assustado e me sentei olhando pensei que era tres pessoas que me encaravam.levantei pronto para brigar mas percebi que eram as tres palmeira que estava ali.sair dali assustado e quando olhei para tras, vi uma imagem da praça que na minha mente parecia com um caixão.e daquele dia para frente aquela imagem nunca mais saiu da minha mente. foi ao amanhecer que algo estanho em mim, na minha alma, no meu ser fez com que eu ficasse pensando naquela voz que mandou eu pintar a praça.ai eu pensei se eu pegar um pincel e for pintar a praça eu poço ser preso porque eu não trabalho para a prefeitura e vão imaginar que eu estou fazendo pixação.
Mas na mesma hora a voz falou suave,UM QUADRO...FAÇA UM QUADRO.mas um quadro eu pensei como vou fazer um quadro se nunca pintei,não tenho tela nem tintas.mas então eu tive uma ideia genial, fui em uma casa de jogo,e não sei porque ei fui la, e pedir para um jogador para me dar umas canetas que eu queria pinta um quadro.Ele ficou me olhando em silencio sem entender nada e depois de um tempo se levantou e me disse, Espera aqui.saiu e voltou com umas canetas bacanas.agradeci, fui procurar um papelão.achei um maderite e risquei a praça. de la pra ca nunca mais parei meu trabalho artistico sem nunca ter estudado pintura.-olhei para ele admirado com toda aquela historia sinistra e ao mesmo tempo magica. E percebendo meu interesse Ele contonuou.-Quando este misterio foi solucionado, Eu mergulhei no mundo das artes e fiz em um ano mais de noventa telas sempre no anonimato pois meu trabalho não era meu.Era sobrenatural e quem tinha que aparecer era ele.Tudo ia correndo bem e eu com energia que eu não sabia que existia, pintando dia e noite, me alimentando pouco e ate debaixo de chuva sem nunca ficar doente.trocava de uma para outra e estava muito felizpela mudança de um dia para outro de ser um morador de rua timido que de repente vira um artista que conseque se expressar.Nunca consequi entender como so aconteceu de fato mas a realidade se mostra em meu trabalho.Depois desse ano criativo, aconteceu que a mesma voz um dia voltou-Eu tenho certeza disso-Na forma de um homem e me-convidou para pegar uma autorização na prefeitura para eu pintar pois sempre eu era interrompido pela guarda.Foi depois desse dia que meu trabalho começou a ser reconhecido.foi então que eu novamente ouvi a voz misteriosa, mas dessa vez ao inves dela me cobrar o meu oficio, ela veio suave me agradecer.

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